Dois corações, uma história e um suposto fim

22 de setembro de 2014

Helô era uma garota ingênua, sempre acreditou no amor. Já havia quebrado a cara milhares de vezes, mas ela não conseguia mudar. Até que conheceu o Ricardo...
Ricardo era um cara que dizia pegar todas as garotas que queria.
Quando Helô o conheceu, logo se apaixonou. Ela achava que Ricardo iria mudar. Mal sabia ela que isso não iria acontecer. Com o decorrer do tempo, muitas coisas aconteceram, até que o relacionamento chegou ao fim.
Durante 2 anos, Ricardo correu atrás de Helô, tentando voltar. Ele havia percebido que a amava. Mas era tarde demais.
Numa noite fria, Ricardo vai procura-la em sua casa.

- Helô! Helô!  - ele grita.
- O que faz aqui garoto?
- Vim lhe pedir pela centésima vez, para que me perdoe e volte pra mim.
- Quantas vezes irei precisar repetir que tenho nojo de você?
- Eu não acredito, pois você dizia que me amava.
- Correto, amava! É passado, acabou!
- Não Helô, mas eu te amo!
- Depois de 2 anos que percebeu isso?
- Me desculpe, quando eu tava contigo, eu era um moleque, só queria exibi-la para os meus amigos.
- Sim Ricardo, mas agora é tarde!
- Não Helô, não é tarde. Basta voltar pra mim e aprender a me amar novamente.
- Você acha que é fácil assim né? Me diz Ricardo, aceito voltar com você e sofro tudo aquilo novamente?
- Não. Eu mudei Helô.
- Que coincidência, eu também mudei. Hoje eu me amo mais.
- Helô, posso te dizer uma coisa?
- Diga.
- Você está linda!
- Não Ricardo, eu sempre fui linda, mas só percebeu depois que me perdeu.
- Não fale assim amor.
- Não me chame de amor.
- Mas você adorava quando eu te chamava assim.
- É, mas era tudo falsidade.
- Não sente saudades de nós?
- Graças a Deus, não. Demorou, mas conseguir te excluir  totalmente da minha vida.
- E todos os nossos planos?
- Foram pro lixo.
- Helô, repense sobre a sua decisão.
- Já pensei bastante Ricardo, e a minha resposta continua a mesma. Vá embora, já está tarde, e acordo cedo amanhã.
- Não vou embora enquanto não aceitar voltar comigo.
- Vá embora Ricardo!
- Deixe-me entrar para conversarmos melhor?
- É uma péssima idéia.
- Sua mãe está aí?
- Sim, e se ela te ver aqui, vai te expulsar. Ela te odeia, sempre odiou, e você sabe disso.
- Helô, sinto sua falta, é sério. Tenho saudades do teu corpo quente junto ao meu.
- Chega Ricardo, já falou demais.
- Me deixa entrar, por favor!
- Não, pois já sei as suas intenções...
Esse teatrinho acaba depois do sexo. E não vai rolar. Só de me imaginar na cama com você, me dá ânsia de vômito.
- Você está enganada, não to querendo só sexo.
- Mente pra outras, pois eu te conheço, esqueceu? Conheço cada pensamento seu, sei decifrar seus 15 sorrisos, conheço seu olhar...
- Tá vendo, você ainda se importa.
- Está enganado querido, eu apenas faço questão de lembrar, para não correr o risco de cair na sua lábia novamente.
- Helô, me escuta... Eu te amo!
- Pena que eu não posso dizer o mesmo.
- Para de ser fria.
- Foi você quem quis assim. Vou entrar.
- Deixa eu te acompanhar.
- Melhor não.
- Então diz novamente que não me ama.
- EU NÃO TE AMO!
- Ainda não me convenceu.
- Que pena, adeus!
- Amor, não me deixa aqui sozinho.
- Você não está sozinho, vá procurar todas as mulheres que já pegou, brincou e depois jogou fora, e fazer esse mesmo teatrinho. Talvez elas acreditem. Porque a mim, você não engana mais.

- Vanessa Santana.

Esse é um dos diálogos que costumo escrever, a história é real, apenas os nomes são fictícios. 
Espero que tenham gostado.


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